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CCIABM entrevista o Coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC

27 de julho de 2011

A Câmara de comércio, Indústria e Agropecuária, Brasil-Moçambique – CCIABM realizou uma entrevista com o Professor e Coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC – Fundação Dom Cabral, Sr. Sherban Cretoiu, que esteve recentemente em Moçambique.

Após sua visita ao país e contato com o povo moçambicano, a CCIABM realizou algumas perguntas ao Professor, a fim de descobrir a sua opinião quanto às oportunidades de negócios em Moçambique, a sua impressão em relação aos setores econômicos de destaque, a receptividade do povo moçambicano, e quanto às possíveis atividades que a Fundação Dom Cabral pode exercer, no que tange o investimento de empresas brasileiras no país africano.

Segue abaixo  a entrevista realizada, na íntegra:

1)Por gentileza, descreva qual foi a principal impressão deixada pelos moçambicanos e pelo país durante sua visita?

Penso que a principal impressão deixada por Moçambique é a de um país e um povo com muitas oportunidades. Um povo muito simpático, positivo e disposto para transformar essas oportunidades em progresso e desenvolvimento.

2)No que tange o ambiente para negócios em Moçambique, assim como a sua realização, quais são as vantagens oferecidas por Moçambique para o empresário brasileiro? O sr. consegue identificar elementos que facilitam a realização de negócios em Moçambique? Quais seriam?

Acredito que as vantagens para o empresário brasileiro é que Moçambique passa por um franco desenvolvimento, possui estabilidade política e econômica, tem uma cultura muito similar à brasileira, falam o mesmo idioma e possuem uma excelente estrutura de instituições.

Além disso, devido a um baixo nível de produção local, existe uma grande gama de oportunidades nos mais diversos setores.

3)Qual o segmento econômico que seria o mais oportuno para se investir em Moçambique em sua opinião?

Na verdade, acredito que existem oportunidades em todos os setores, entretanto pode-se destacar o setor de construção, de indústrias leves e de bens de consumo. Já que em Moçambique grande parte dos produtos são importados, há uma grande oportunidade também nos setores de alimentos, cosméticos, roupas e confecções.

4)Como o sr. avalia a expectativa dos moçambicanos em relação ao crescimento dos investimentos brasileiros no país? Qual foi a sua percepção em relação à avaliação dos moçambicanos aos investimentos brasileiros já existentes?

A imagem das empresas brasileiras já atuantes em Moçambique é bastante positiva, uma vez que essas empresas contribuem para o desenvolvimento do país, praticam responsabilidades sociais, respeitam as leis locais e utilizam a mão de obra e os fornecedores locais.

Devido a essa imagem positiva, os moçambicanos apresentam uma ótima receptividade a novos investimentos.

 5)Como a Fundação Dom Cabral poderia auxiliar as empresas brasileiras que pretendem investir em Moçambique? E os moçambicanos? Há algum programa de capacitação que o senhor considera adequado para Moçambique?

A Fundação Dom Cabral e seu Núcleo de Negócios Internacionais vêm desenvolvendo programas de treinamentos para diversas empresas que desejam se internacionalizar, ou que estejam passando por este processo.

Esses treinamentos são feitos de uma forma mais geral, ou seja, para todos os países do mundo. Entretanto, com a experiência colhida após essa visita, acredito que a FDC, com o auxílio das instituições devidas, como a CCIABM, pode auxiliar cada vez mais as empresas que queiram se internacionalizar para Moçambique.

Fonte: Departamento de Comunicação CCIABM