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Economia de Moçambique tem resistido à crise na Zona Euro
9 de agosto de 2012De acordo com o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia a economia de Moçambique tem mostrado resistência à crise na Zona Euro, com crescimento de 7,3% no primeiro semestre, para uma meta de 8,5% no ano de 2012.
O crescimento registado no primeiro semestre foi amparado pelo desempenho dos setores de construção, devido aos investimentos na construção e reparação de infraestruturas públicas e privadas, da indústria extrativa, em razão da contribuição das areias pesadas de Moma e da produção de carvão mineral em Moatize e Benga, dos transportes e comunicações, em resultado do reforço da frota rodoviária para os serviços públicos e a crescente procura de serviços resultante da expansão das zonas suburbanas e a agricultura e indústria ligeira.
Os dados divulgados pelo ministro estão contidos na proposta do Balanço do Plano Econômico e Social referente ao primeiro semestre de 2012, na última terça-feira (07/08) o documento foi aprovado pelo Conselho de Ministros e será submetido até ao próximo dia 15 de Agosto corrente à Assembleia da República.
“Os indicadores são bastante animadores – a taxa de inflação média até Junho foi de 6,18%, contra uma meta anual de 7,2% e as exportações referentes ao primeiro trimestre atingiram 938 milhões de dólares ou 30% do valor previsto até ao final do ano, de 3,1 bilhões de dólares”, informou.
As reservas sobre o exterior totalizavam até final de Junho passado 2,2 bilhões de dólares, contra uma previsão anual de 2,4 bilhões de dólares.
“A economia de Moçambique está a conseguir combater os fatores exógenos, particularmente os que se referem à crise na Zona Euro, e está a fazê-lo aumentando a produção interna”, acrescentou Aiuba Cuereneia.
Fonte: Adaptado do site macauhub