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Potencial energético e agrícola de Moçambique disputado por novas potências emergentes
6 de junho de 2011O potencial energético de Moçambique, respectivamente a produção de carvão, biocombustíveis e produtos agrícolas, estão sendo disputados por novas potências emergentes em busca de recursos naturais à escala global, como a China, Índia e Brasil, afirma o investigador Loro Horta.
“A expansão das indústrias extrativas e o crescendo de investimentos estrangeiros têm o potencial para trazer benefícios significativos, mas também trazem novos desafios ao país”, afirma Horta em recente artigo na revista Yale Global.
Tradicionalmente dependente da produção agrícola tradicional e, principalmente, das exportações de caju, açúcar, algodão e chá, a economia moçambicana vem se beneficiando do crescimento do setor mineiro, esperando-se um contributo cada vez maior dos rendimentos do gás natural, carvão e alumínio.
O setor energético é o que mais recebeu investimentos estrangeiros e o Banco Africano de Desenvolvimento prevê mesmo que, em 2020, Moçambique será o segundo maior exportador de carvão africano, com vendas anuais próximas de 110 milhões de toneladas.
As reservas carboníferas estão avaliadas em 10 mil milhões de toneladas, “alimentando o interesse da China, Índia e Brasil, todos ansiosos por assegurar novos recursos energéticos para impulsionar o seu rápido crescimento econômico”.
Fonte: Adaptação Macauhub