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Rio Tinto avança planos para um novo projeto de central elétrica em Moçambique
28 de junho de 2012A Rio Tinto (empresa de mineração) avançou planos para a construção de uma central elétrica alimentada a carvão na mina de Benga, na região de Moatize, na província de Tete.
A central está sendo projetada para fornecer energia elétrica às operações de mineração da Rio Tinto, para Moçambique e para a rede elétrica Sul-Africana.
O projeto vai criar benefícios econômicos locais significativos, gerando mais de 1.500 empregos durante a fase de construção e fornecendo uma energia mais segura e confiável na região.
O projeto utilizará o carvão da mina de Benga e das futuras operações de carvão da Rio Tinto Coal Mozambique. A capacidade de energia inicial está estimada entre 400 e 600 megawatts, com projeções para uma expansão futura, já que sua licença ambiental é de até 2 mil megawatts.
O Diretor Executivo da Rio Tinto Coal Mozambique, Eric Finlayson, concluiu:
“Acreditamos que este projeto é uma boa oportunidade de negócio e tem o potencial de atrair um conjunto de parceiros de alta qualidade.”
A Rio Tinto procura um parceiro competente para este projeto, com qualidades específicas que complementarão o desenvolvimento de nossas atividades em Moçambique. Iremos solicitar manifestações de interesse por parte de parceiros adequados, especializados em centrais elétricas e iremos encorajar todas as empresas locais com capacidade para apresentar propostas.
A empresa pretende utilizar fornecedores e trabalhadores locais sempre que possível, para ajudar a contribuir com o desenvolvimento econômico da região e desenvolver a capacidade local.
A central elétrica também vai ajudar a suprir a crescente procura por eletricidade na região da África Austral, através da alocação da capacidade de transmissão existente. “A Rio Tinto Coal Mozambique irá assegurar que a central cumpra os padrões moçambicanos e internacionais apropriados.”
As estimativas atuais indicam que o projeto da central elétrica começará em 2014 e sua construção levará 3 anos. O projeto está avaliado em mais de 1 bilhão de dólares norte-americanos.
Fonte: Adaptação do site Club of Mozambique